CORRELAÇÃO
Quando esses aterros não seguem um controle tecnológico, consequentemente não podem ser usados como material de apoio para fundações. Mesmo que este aterro apresente superficialmente consistência, pode apresentar nas camadas inferiores materiais indesejáveis que futuramente pode provocar deformações quando carregados (DNIT, 2009).
É preciso projetar a execução do aterro com conhecimento prévio dos solos existentes, mais próximos ao local da obra e nas áreas de menor custo de escavação. Ele deve ser projetado para os solos de menor custo, existentes próximos à obra. Contrariando, a prática que se vem observando, é que se desenvolve um projeto e depois disto é que se parte para procurar um empréstimo.
A execução de aterros exige um tratamento específico nos casos do terreno de fundação e de taludes. Segundo Ricardo (1990), os problemas mais comuns durante a execução dos aterros são de estabilidade, fundação e compactação, pois mesmo que a compactação seja feita com todos os cuidados técnicos a sua estabilidade poderá estar comprometida, caso a camada de fundação não tenha um bom suporte, logo resultando em recalques excessivos e escorregamentos laterais. Algumas camadas poderão ter a capacidade de suporte baixa e alta compressibilidade, que qualquer aterro sobre ela poderá ocasionar as ocorrências de recalque por adensamento, ruptura por afundamento e ruptura por escorregamento. Durante a execução dos aterros deve-se ter cuidado com áreas que apresentem alturas