Corpora es Mundiais
É sabido que as grandes corporações privadas exercem forte poder de influência na sociedade frente à facilidade que têm de prever mercados e impulsionar a economia local ou mesmo mundial. No entanto, esse flagrante poder apresenta características positivas e negativas, sendo a última superior à primeira, resultando em desvantagem à sociedade e contribuindo apenas para a vantagem das próprias corporações.
Em um passado recente, quando as corporações foram criadas, eram controladas pelo governo que criavam e administravam as regras e exigiam que estas fossem piamente cumpridas para que as corporações continuassem existindo. Dentre elas, haviam as obrigações para com a sociedade, como um retorno com o intuito de compensar os recursos livres tomados, visto que são pertencentes a todos, por poluir o ambiente ou mesmo afetar a saúde dos indivíduos ao redor. No entanto, após a Guerra Civil e a Revolução Industrial, quando as corporações foram consideradas pessoas físicas e abrangidas nas leis que lhes concediam plenos direitos sobre as suas existências e os modos de suas sobrevivências, puderam focar apenas em formas de alavancarem os lucros e passaram a não apenas a prever mercados, mas determiná-los, não somente a impulsionar a economia, mas a incentivar o consumo supérfluo, desenfreado e alterar de toda forma a curva econômica, de acordo ao que mais se enquadrasse ao interesse individual da empresa. Desde então, a sociedade iniciou, inconsciente e involuntariamente, uma viagem rumo a um mundo insustentável e inconsequente, que não mais se importa com o ambiente externo e nem mesmo pensa na sobrevivência futura das corporações ou do mercado desde que haja lucro imediato.
Considerando o atual mundo capitalista, é compreensível que o principal foco de tais pessoas físicas seja o lucro máximo aos acionistas. Porém, tornam-se desumanas, quando para esses fins ignoram partes dos direitos, senão todos, dos meios