Cornélio Procópio
No final de 1923, Francisco da Cunha Junqueira comprou terras no Norte do Paraná de vários proprietários o que lhe garantiu um total de 5.486 alqueires, onde foram fundadas as cidades de Santa Mariana e Cornélio Procópio.
Francisco da Cunha Junqueira era casado com Mariana Balbina Procópio Junqueira, filha do Coronel Cornélio Procópio de Araujo Carvalho. Francisco Junqueira era genro e também sobrinho do Coronel Cornélio Procópio.
Em suas terras Francisco Junqueira formou algumas fazendas, dentre elas a Fazenda Santa Mariana, em homenagem a sua esposa Mariana.
A cidade de Cornélio Procópio surgiu e desenvolveu-se as margens da Ferrovia São Paulo/Paraná Ferrovia esta também detentora de interessante história que se confunde ou funde-se com a própria história do Norte do Paraná.
Projetada e iniciada nos anos de 1920, a "Ferrovia São Paulo/Paraná", fazia parte de um projeto de capitalistas de São Paulo, visando um objetivo maior de atrair para aquele Estado toda a produção de café que já se iniciava no Norte do Paraná, e também toda produção agrícola que porventura surgisse na região.
Francisco Junqueira era um político paulista, e como tal envolveu-se na Revolução Constitucionalista de 1932, ao lado de seu Estado. Como foram derrotados, Francisco Junqueira acabou sendo deportado pelo Governo de Getúlio Vargas para Portugal. Sua esposa Mariana, assumiu o controle da propriedade familiar, iniciou o loteamento e negociou com a Viação Férrea São Paulo-Paraná as terras por onde passaria a estrada de ferro, e por causa de sua extensão receberia duas estações que se tornariam centros urbanos, Santa Mariana e o KM 125 receberia o nome de Cornélio Procópio em homenagem ao seu pai Coronel CORNÉLIO PROCÓPIO DE ARAUJO CARVALHO.
Em dificuldades financeiras, Mariana Balbina vendeu suas terras aqui no Paraná para a empresa de loteamentos formada pelo Coronel Francisco Moreira da Costa e Antônio de Paiva. Os novos proprietários