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I - DOS FATOS
O Autor ajuizou ação visando o cancelamento de negativação indevida de seu nome junto ao SPC/SERASA, bem como a justa reparação dos danos morais experimentados desde 30 de julho de 2013.

Resumidamente, o autor é analfabeto e conta com 74 anos de idade, encontra-se atualmente aposentado junto ao INSS, recebendo um beneficio de aposentadoria por idade NB 115484371-5 através da Caixa Econômica Federal.
No mês de janeiro de 2009 o autor recebeu em sua residência a vista de um homem que se identificou como bancário credenciado pelo Banco Bradesco S.A. para realizar a atualização cadastral de seu benefício e averiguar margens para empréstimos consignados, bastando para tanto que o mesmo entregasse seus documentos pessoais e os dados do benefício previdenciário. O estelionatário convenceu o autor a entregar seus documentos pessoais e o cartão para averiguar se havia a possibilidade de realizar um empréstimo bancário no valor aproximado de R$ 1.653,20 (mil e seiscentos e cinquenta i três reais e vinte centavos), para ser pago em 36 meses com parcelas fixas R$ 82,66 (oitenta e dois reais e sessenta e seis centavos), Contrato nº 200752412375600, com data inicial em 17/03/2006 e data final para 07/03/2009. O correntista/autor não autorizou o empréstimo consignado, e por volta do mês de abril de 2006, se deparou com o primeiro desconto em seu benefício previdenciário.
Além disso, o autor jamais recebeu os valores do suposto Contrato nº 200752412375600, por esse motivo requer o cancelamento do contrato e devolução em dobro das parcelas descontadas automaticamente de sua conta bancária.
Em meados de setembro de 2012. O autor ao tentar realizar compras em uma loja de material de construção soube que seu nome havia sido incluso em 24/06/2011 na lista negra do serviço de proteção ao crédito – SPC.
O Réu deve ser responsabilizado civilmente, pelos danos morais e materiais causados ao Autor ao protestar o título em seu nome, e ser o causador da remessa do nome e