Cores
Lara M. Martos¹ (IC)*, Paola P. Prezotto¹ (IC), Jadson S. Morais¹ (IC), Leidiane A. Müllich¹ (IC), Carla I. Zampieron¹ (IC), Natália B. C. Branco¹ (PG), Santiago F. Yunes¹ (PQ)
(¹)Departamento de Química, Universidade Federal de Santa Catarina, 88040-970, Florianópolis, SC – Brasil, *lara_qmc@grad.ufsc.br
Palavras Chave: Tratamento de Resíduos, Ensino, Química Verde, Cromo hexavalente
Introdução
A preocupação com os resíduos gerados pelas indústrias químicas, instituições de ensino e pesquisas e órgãos governamentais aumentou consideravelmente nos últimos anos, assim como o comprometimento destes para a disposição adequada, o tratamento eficaz e a recuperação dos resíduos gerados com o objetivo de reutilizá-los novamente¹. Neste sentido, o Laboratório de Química Básica do Departamento de Química da UFSC vem desenvolvendo experiências que visam despertar no educando o exercício consciente da cidadania e enfatizar a importância e a responsabilidade deste em relação à preservação do meio ambiente. Dentre as experiências oferecidas no laboratório, o tratamento do Cr (VI) utiliza o resíduo de cromato e dicromato gerado no experimento de equilíbrio químico, transformando este em um produto amplamente utilizado pela indústria de pigmentação, o óxido de cromo (III).
Resultados e Discussão
A experiência de tratamento de Cr (VI) é considerada uma seqüência da prática de equilíbrio químico, realizada no Laboratório de Química Básica, em que se evidencia o equilíbrio cromato-dicromato através da adição de espécies ácidas e básicas. A Figura 1 apresenta as etapas envolvidas no tratamento do Cr (VI).
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Figura 1. Fluxograma das etapas do tratamento do cromo (VI).
Como o Cr (VI) é um forte agente oxidante, (potencial de redução em meio ácido de +1,66 eV)
é utilizado um agente redutor no tratamento, como o etanol, que sofre oxidações sucessivas