core trainning

Introdução:
Nos dias de hoje tem se falado muito em core training, porém poucas pessoas sabem realmente do que se trata esse treinamento. O core training surge da necessidade da prevenção de lesões, o qual é um programa de treinamento interessante, pois o mesmo está localizado na região do corpo onde se encontra o centro de gravidade, o centro de força e onde os movimentos se interpõem (CLARK, 1998). Em um detalhamento anatômico mais preciso, a musculatura trabalhada pelo core são os músculos: transverso do abdome, multifídios, reto abdominal, piriforme, gêmeo superior, gêmeo inferior, iliopsoas, glúteo mínimo, glúteo médio, glúteo máximo, oblíquos internos e externos, eretores da espinha, transversosespinais, os obturadores interno e externo, elevador do ânus e o diafragma superiormente (BLISS; TEEPLE, 2005).
Segundo JUDGE e LINDSEY (2004), este treinamento atinge integralmente os fenômenos que compõe o sistema do equilíbrio, sendo os trabalhos visando à estabilidade os de fundamental importância para atividades funcionais.
Para BARR, GRIGGS e CADBY (2007), o core training proporciona aos praticantes, estabilidade, força, controle neuromuscular, melhora na postura e equilíbrio do complexo lombo pélvico, e, principalmente, aprimoramento do desempenho de suas atividades. Contribui para evitar sérias afecções que possam vir a ocorrer em virtude da pratica esportiva através da sua função de manter o alinhamento postural e o equilíbrio dinâmico entre as diversas estruturas do corpo durante as atividades funcionais.
O core training atua também na propriocepção, segundo BLISS; TEEPLE, 2005, tal treinamento envia estímulos ao sistema nervoso central através dos proprioceptores e mecanoceptores, a fim de melhorar o desempenho motor do corpo. De acorodo com BLISS e TEEPLE (2005) e BECKMAN e BUCHANAN (1995), o core training (que similarmente pode ser chamado de treinamento neuromuscular dinâmico) também tem demonstrado atuação na estabilização ativa das articulações,