Ciencia
Desde a antiguidade, busca-se definições para conhecimento. Das análises realizadas, destacam-se a de Platão que escreveu que o conhecimento humano integral é dividido em dois graus: o conhecimento particular, mutável e relativo e o conhecimento intelectual, universal, imutável, absoluto, que ilumina o primeiro conhecimento, mas que dele não se pode derivar.
Depois dele, outros pensadores arriscaram-se nessa análise. Algumas análises significativas foram a de Francis Bacon (1561-1626), filósofo e profeta da ciência moderna, que cunhou a expressão Saber é poder. Nassau William Senior (1790-1864), economista, precursor do sistema de produção-e-demanda e Alfred Marshall (1890), matemático e economista, também escreveram sobre o conhecimento. E com eles também Frederick Taylor (1903) que foi o primeiro a sugerir que todo conhecimento pode ser explicitado.
Edith Penrose (1959) tratou de explicar o papel da tecnologia (e portanto do conhecimento) na economia e Fritz Machlup (1962), economista que reconheceu uma Economia do Conhecimento procurando medir sua produção. A Michael Polanyi (1963), é atribuída a distinção entre conhecimento tácito e conhecimento explícito. Outros grandes pensadores sobre o assunto capital intelectual e conhecimento foram: Gary Becker (1964), prêmio Nobel de economia de 1992, Paul Romer (1990), com o Capital Humano, Thomas Stewart (1994), com o Capital Intelectual, Peter Drucker (1969), com foco pronunciado na produção de conhecimento, pois o mesmo defende que as primeiras tarefas do administrador são mobilizar recursos e criar produção. Daniel Bell (1973), com a caracterização da sociedade pós-industrial, Thomas Davenport e Laurence Prusak (1998) com o conhecimento de como as organizações gerenciam o seu capital intelectual. Esta obra em particular, tem sido um referencial para todos aqueles que queiram fazer o