Copy Of Extase
Há divergências quanto à data da síntese da MDMA, para alguns a droga foi sintetizada em 1912, para outros em 1914. Não obstante, foi pantenteada em 1914 pelo laboratório Merck, na Alemanha, em sua forma mais comum a MDMA.
A MDMA foi testada inicialmente como moderador do apetite mas, devido a seus efeitos colaterais, foi pouco utilizada e nunca comercializada, ficando esquecida e sem uso por décadas. Em 1965, o bioquímico americano Alexander Shulgin relatou ter produzido e consumido
MDMA em seu laboratório, tendo descrito o efeito como prazeroso. No entanto, o bioquímico só voltou a se interessar pela droga no começo dos anos 70, quando tomou conhecimento de relatos de outros pesquisadores muito entusiasmados com o uso terapêutico da MDMA . Atualmente, o uso de drogas psicotrópicas alucinógenas como auxiliar psicoterapêutico é um episódio quase esquecido na história da psiquiatria e da psicologia. Hoje as drogas são utilizadas exclusivamente como tratamento químico, para aliviar ou curar sintomas. No início dos anos 70, a MDMA começou a ser utilizada em contexto terapêutico, como facilitador do tratamento. Apresentava vantagens sobre seu antecessor, o LSD, pois não provocava mudanças perceptivas nem emocionais tão intensas. Seus efeitos tinham duração mais curta e não haviam sido relatados flashbacks, “viagens más” nem reações psicóticas em doses terapêuticas e em contextos controlados. Era utilizada como favorecedora da aliança terapêutica com o profissional na medida que aumentava a empatia, a confiança no terapeuta e a autoconfiança, convidando à autoanálise e favorecendo o insight. A comunidade científica só veio a ser formalmente informada sobre a MDMA em 1978, através de uma publicação de Shulgin e Nichols,