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Cap: 11
Independência da áfrica
A descolonização afro-asiática não foi um processo homogêneo, ocorrendo de duas maneiras: a pacífica e a violenta.
No caso da via pacífica, a independência da colônia era realizada progressivamente pela metrópole, com a concessão da autonomia político-administrativa, mantendo-se o controle econômico do novo país, criando, dessa forma, um novo tipo de dependência.
As independências que ocorreram pela via da violência resultaram da intransigência das metrópoles em conceder a autonomia às colônias. Surgiam as lutas de emancipação, geralmente vinculadas ao socialismo, que levaram a cabo as independências.
Com o advento do capitalismo comercial, na Era Moderna, a América tornou-se a área onde a exploração colonial foi mais intensa. Mas nem por isso os europeus abandonaram as relações comerciais e o domínio político sobre a Ásia.
Na segunda metade do século XIX, em razão das necessidades de mercado geradas pela segunda Revolução Industrial e em face das independências das colônias americanas, a Europa volta-se novamente à Ásia, impondo o neocolonialismo.
As disputas entre as potências europeias pelos territórios afro-asiáticos desencadearam a Primeira Guerra Mundial. A Europa saiu enfraquecida da guerra, perdendo sua hegemonia para os Estados Unidos.
A crise do pós-Primeira Guerra na Europa foi acentuada ainda mais pela crise de 1929, que repercutiu nas áreas coloniais com o agravamento das condições de vida dos colonos, que iniciaram greves e revoltas contra as metrópoles europeias. Esses movimentos coloniais foram contidos à força, mas acabaram resultando no nascimento de um forte sentimento nacionalista que se traduzia no desejo de independência.
Após a Segunda Guerra Mundial, a Europa declinou completamente, sendo dividida em áreas de influência entre EUA e URSS. O enfraquecimento da Europa significou o fortalecimento do nacionalismo e o crescimento do desejo de independência. Desejo esse que passou a se