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Mesmo que empresas dos setores de segurança, gastronomia ou de construção se beneficiem com o evento no curto prazo, a Copa do Mundo não gera impulso a longo prazo para a economia do país-sede. Como exemplo, o relatório afirma que dados coletados após os Jogos Olímpicos na Grécia, em 2004, e a Copa do Mundo na África do Sul, em 2010, comprovariam a tese.
“Os efeitos econômicos positivos da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos são para os países-sede, na maioria das vezes, insignificantes”, diz o economista do Banco Berenberg Jörn Quitzau. “Porém, tais megaeventos podem servir de impulso para a modernização dos países.”
O estudo explica, ainda, que, apesar de fazer parte do Brics – formado ainda por Rússia, Índia, China e África do Sul –, o Brasil não conseguiu aproveitar seus anos de grande crescimento econômico para resolver os vários problemas sociais e econômicos. Mesmo que o desenvolvimento do país tenha melhorado, protestos levaram milhões de brasileiros às ruas desde a metade do ano passado.
“O Brasil falhou e não aproveitou a fase do alto crescimento econômico para modernizar o país. Seriam necessárias reformas e investimentos no social e na infraestrutura de transportes”, conclui Quitzau.
Reforço da identidade como nação
O estudo diz que o Mundial de 2006 gerou um efeito real de apenas 0,4% no crescimento econômico da Alemanha e que apenas no curto prazo houve aumento na ocupação das pessoas, principalmente no setor de prestação de serviços. Em compensação, houve uma melhoria na imagem da Alemanha e, também, aumento da sua percepção como nação no exterior. Milhares de