Copa
Megaeventos esportivos como a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas no Rio de Janeiro, em 2016, demandarão uma pesada infraestrutura de tecnologias de informação e comunicação (TIC). Em 2014, o maior evento midiático do planeta terá o desafio de transmitir a partir das cidades brasileiras som e imagem em alta definição para televisores, computadores e dispositivos móveis espalhados por todo o mundo. Como a evolução tecnológica é muito rápida, fica até dificil prever que tipo de aparelho ou tecnologia estará na moda em 2014 e 2016. O último Mundial, na África do Sul, bateu recordes de audiência de notícias na Web e apresentou novas formas de acompanhamento dos jogos.
Uma rápida passagem pelos mundiais anteriores mostra como é difícil prever as novidades tecnológicas do próximo. Se voltarmos à Copa de 1950, apenas 200.000 pessoas viram o jogo final que o Brasil perdeu para o Uruguai. Não havia transmissão ao vivo pela TV e as únicas testemunhas visuais da “tragédia” eram as pessoas que estavam no estádio. Em 1970, a transmissão era em preto e branco. Já a Copa de 1994 foi á última sem a Web. Em 1996, a Europa assistiu aos jogos ao vivo via transmitido por satélite. Em 1970, na Copa do México, o mundo viu a primeira transmissão dos jogos a cores. Em 1974, a transmissão chegou aqui no Brasil por telões em praças públicas.
Em 1998, a França emplacou a primeira transmissão digital em larga escala. Na Copa de 2002, no Japão e Coréia do Sul foi a vez da estréia do Wi-Fi nos estádios que permitiu que uma foto de um gol tirada em campo, fôsse para a Internet 2 minutos depois (ver Wireless at the FIFA World Cup, Wi-Fi Planet, 18.jun.2002). Em 2006, na Alemanha, foi inaugurada a convergência das mídias eletrônicas como rádio, TV aberta e paga, Internet e um pouco de telefonia móvel. Este mundial foi também o primeiro totalmente gerado com imagens de alta definição (HD). Atualmente, a FIFA conta com a empresa HBS (Host Broadcast Services) para todo o