Copa pra quem?

Copa pra quem?

Há poucos meses do Brasil sediar um dos maiores eventos esportivos do mundo, os questionamentos acerca dos impactos causados pela copa nos mais diversos âmbitos são inevitáveis. Desde de 2010 quando o Brasil foi eleito como sede, os comitês populares já indagavam, copa pra quem? Os interesses de quem estariam sendo satisfeitos com a escolha do país como sede? Com certeza não o da sociedade brasileira e principalmente da classe trabalhadora – os operários mortos nas obras dos estádios e tantos outros que tem sido diariamente subjulgados ao interesses das empresas, corporações e seus conluios - Para esses brasileiros, antes mesmo de começarem os jogos, não há mais copa. O clima de festividades e celebrações que tentam nos enfiar “goela abaixo” já não é o suficiente para convencer a população de que estamos em festa, pois não estamos. Numa visão mais pessimista é possível dizer que a população está em luto. Até o mais humilde cidadão sem muito conhecimento tem consciência que vivenciamos um momento de caos. Sob atos que mais se parecem com praticas nazistas, marcação de casas para no dia seguinte removê-las, e tantas outras práticas fascistas, o estado garante a higienização social, propiciando assim como diz o ditado, um país “pra inglês ver”. Segundo o portal popular da copa cerca de 150 mil pessoas sofreram remoções forçadas em função das obras que envolvem a Copa do mundo e as Olimpíadas de 2016 (ainda que os governos se recusem a conceder números precisos). A violação dos direitos humanos, a elitização e a mercantilização da cidade são formas de maquiar a realidade e torná-la literalmente a gosto do freguês, ou seja, como os turistas gostariam de vê-la. E o que mais interessaria ao conluio FIFA, empresas, corporações, meios de comunicação se não a satisfação dos turistas e os lucros que trariam aos setor privado? Contudo, já temos indícios de que os país da copa não será o “país das maravilhas” durante o evento. A copa das