copa do mundo
Pode-se dizer que ele deu, no plano internacional, o pontapé inicial do que vai ser o jogo do ano de 2014. Do jogo fora das quatro linhas, bem entendido. Porque dentro e fora dos gramados, a Copa do Mundo no Brasil incomoda muita gente, como dizia aquela musiquinha de infância sobre os elefantes.
O time anti-Brasil terá como pontas-de-lança as mídias atacantes The Economist e Financial Times, com o meio do campo reforçado por setores neoliberais de outras mídias, que incluirão até o New York Times, o The Guardian,Le Monde, Corriere della Sera, El Pais, e provavelmente a germânica Der Spiegel.
Na defesa, dando bico para tudo quanto é lado, estarão os cronistas do desastre anunciado no Brasil, os arautos da velha mídia, que estão apostando em:
1. Movimentos como o “Não vai ter Copa”, com primeiro jogo marcado para o 25 de janeiro.
2. Movimentos como “Anônimos”, “Vem pra rua você também”, esperando que manifestações ganhem corpo de meados de junho a meados de julho, com vaias nos estádios cada vez que o tema roçar ou mostrar a presidenta Dilma.
3. Na esperança inconfessável de que arruaças do tipo “black blocs” e possíveis outras provocações pseudo-anarquistas ou de direita mesmo contem com o inestimável apoio de uma brutalidade da polícia, para expor “a farsa Brasil” dentro e fora do país.
4. Se de tudo sair alguma vítima fatal, mesmo que seja uma única, melhor ainda.
No gol, estarão os candidatos presidenciáveis da oposição, embolados, e provavelmente enredados na rede que teceram.
Parece, diante dos prenúncios cada vez menos desastrosos sobre a economia, apesar de dificuldades na área industrial e na balança comercial, e diante da inépcia embolada das candidaturas de oposição, que essa é a única bala de prata que resta para essas oposições midiáticas ou outras.
Ao invés