Copa do Mundo 2014
A Copa do Mundo da FIFA é considerada um dos maiores eventos esportivos do planeta, e em 20 de outubro de 2007 foi divulgada a definição do Brasil como país sede da edição de 2014 da Copa, colocando o país em uma posição de destaque na mídia internacional, o que foi reforçado pelo anúncio do sediamento das Olímpiadas de 2016 no Brasil. Para sediar eventos desta magnitude, várias ações e investimentos consideráveis estão sendo feitos em um curto período de tempo.
Para o Brasil, a Copa é uma oportunidade de dar um salto de modernização, bem como atrair investimentos e turistas para o país, mesmo no período pós-Copa. Uma breve análise da viabilidade e do possível sucesso da Copa do Mundo de 2014 perpassa por vários espaços temporais e áreas temáticas. Trata-se de uma análise do contexto, levando em conta aspectos econômicos, administrativos e jurídicos, o legado da Copa e o sucesso do evento em si. As inferências para o texto a seguir partem do histórico no Brasil, de estudos de consultoria, de instrumentos jurídicos e de dados de experiências anteriores de países com megaeventos, com respectivas análises.
No primeiro tópico, foram apresentados os aspectos econômicos que envolvem a realização da Copa do Mundo, demonstrando os impactos diretos e indiretos do evento, a partir dos estudos realizados pelas consultorias Ernst&Young e Value Partners e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (DIEESE) e dos Balanços da Copa disponíveis no Portal da Copa.
A seção seguinte trata sobre os aspectos jurídicos pertinentes à realização do evento, estruturado a partir das 11 garantias exigidas pela FIFA, com estudo da legislação e alterações que estão sendo necessárias.
Já a terceira parte discorre sobre o sucesso do evento em si, desde capacidade de organização do evento a interesse do público nos jogos realizados, utilizando exemplos de outros países que sediaram eventos esportivos de grande porte encontrados em reportagens e