Copa 2014
A estimativa com que trabalham atualmente as autoridades públicas brasileiras para o custo total de construção e reforma dos estádios que serão utilizados na Copa do Mundo de 2014 é o triplo do que previu a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) em 2007, quando o Brasil foi escolhido como sede do Mundial. Estádio | Em janeiro/2010 | Em abril/2012 | Arena Amazônia (AM) | 533 | 533 | Arena da Baixada (PR) | 151 | 234 | Arena Fonte Nova (BA) | 592 | 592 | Arena Pantanal (MT) | 454 | 519 | Arena Pernambuco (PE) | 491 | 530 | Beira-Rio (RS) | 143 | 330 | Castelão (CE) | 452 | 623 | Arena das Dunas (RN) | 413 | 350 | Estádio Nacional (DF) | 702 | 800* | Itaquerão (SP) | 820 | 890** | Maracanã (RJ) | 705 | 808 | Mineirão (MG) | 456 | 695 | Total | 5.912 | 6.904 | * Fonte: Ministério do Esporte. * Previsão do governo do DF * Segundo dados da Odebrecht, construtora do estádio.
À época, a entidade que comanda o futebol brasileiro informou à FIFA que o Brasil precisaria gastar US$ 1,1 bilhão (R$ 2,12 bilhões, pelo câmbio da última quarta-feira) para reformar e construir as arenas que seriam utilizadas na Copa. Atualmente, a previsão oficial do Ministério do Esporte está em R$ 6,904 bilhões, de acordo com a última atualização da Matriz de Responsabilidades da Copa, de 26 de abril deste ano. 97% deste valor está saindo dos cofres públicos.
O valor atual é "apenas" o triplo do inicial porque tal previsão não leva em conta licitações para obras no entorno dos estádios, contratação de empresas de gerenciamento e fiscalização das obras e contratações que ainda estão por vir.
Também não estão na conta as reformas milionárias, pagas com dinheiro público, de estádios que não serão utilizados na Copa do Mundo, mas cujas obras são justificadas como preparativas para o Mundial. Um exemplo é a reforma do Estádio Independência, do América-MG, paga pelo governo de Minas Gerais.