copa 2014 e meio ambiente
São essas as conclusões de uma equipe técnica da Inglaterra que, após trabalhar nas Olimpíadas de Londres, está em Fortaleza (CE) para discutir o impacto ambiental da Copa de 2014.
Durante a Copa da África do Sul, 2010, a reciclagem foi feita com duas lixeiras gigantes instaladas nos estádios, uma para resíduos orgânicos e outra para recicláveis. Durante um monitoramento, percebeu-se que os resíduos das duas lixeiras eram misturados em aterros sanitários, porque não existia, no país, um sistema de reaproveitamento de resíduo plástico, papel ou metal.
A 18 meses da Copa do Mundo e a sete meses da Copa das Confederações, a situação é crítica em 11 das 12 sedes: ninguém sabe quantas toneladas de lixo as cidades terão de recolher, como vão reciclar ou esconder em aterros sanitários.
"Se fizermos um ranking de referência, Curitiba estará em primeiro lugar, porque a cidade inteira está preparada culturalmente para isso", disse ao UOL Esporte a consultora inglesa Joe Carris, uma das responsáveis pelo projeto assinado pela ONG Useful simple, de Londres, em visita técnica a Fortaleza.
A capital cearense, Belo Horizonte (MG) e Curitiba fazem parte da entidade Iclei, com sede na Alemanha, que estuda soluções urbanas de grande impacto no meio ambiente. O monitoramento nas três sedes da Copa é feito pelo programa Carbon Foot Print (Pegada ou Rastro do Carbono, em tradução livre).
Mesmo sendo provavelmente a primeira cidade a entregar uma das arenas da Copa 2014, Fortaleza ainda sofre com