Cooperativas
“Não é a consciência que determina a vida,
mas a vida que determina a consciência”
Karl Marx
O cooperativismo foi um fenômeno derivado da necessidade humana, não tendo sido precedido de nenhum estudo filosófico. O cooperativismo nasceu, portanto, da própria luta social, sendo uma doutrina de origens motivadas por situações práticas. A metodização definitiva da doutrina ocorreu especialmente graças à contribuição prática dos Pioneiros de Rochdale, que definiram precisamente o método cooperativo de repartição do produto social. A partir da fundação de sua cooperativa, sob o nome de Rochdale Society of Equitable Pioneers, em 28 de outubro de 1844, é que foi estabelecida a base de um programa completo contendo os princípios teóricos e as regras práticas da organização e do funcionamento das cooperativas. Os tecelões tinham normas para o funcionamento da cooperativa, e estas mais tarde se constituíram nos princípios da doutrina cooperativista. Desde então, o movimento se expandiu por toda Europa, e hoje o cooperativismo é conhecido em todo o mundo. No Brasil, são muito conhecidas as cooperativas criadas para o exercício de atividades agrícolas, comerciais, industriais ou capitalistas.
HISTÓRIA DA COOPERATIVA
O cooperativismo faz-se presente desde a antiguidade, quando os homens já demonstravam a tendência de viver em grupos para defenderem os interesses comuns. As formas de cooperação também estavam manifestas na Babilônia, na Grécia e no Egito- nos campos de trigo e no artesanato- e nas civilizações Astecas, Maia e Inca.
È na primeira fase da revolução industrial- caracterizada pelo surgimento das máquinas de vapor, o excesso de mão-de-obra (devido a migração do trabalhador rural para as grandes cidades), a conseqüente exploração abusiva e desumana do operário e o desemprego- que nasce o cooperativismo moderno como forma de amenizar os traumas econômicos e sociais que assolavam