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Na maior parte da Europa a crise econômica provocada pela Primeira Guerra Mundial era grande. Alguns governos não conseguiam diminuir a situação de miséria em que a população se encontrava. Era o caso, por exemplo, da Alemanha, da
Itália e da Espanha. Nesse contexto, surgiram líderes políticos que propunham a adoção de medidas autoritárias para a solução dos problemas sociais e econômicos.
Impondo-se pela força, esses líderes implantaram governos totalitários em seus países: Mussolini na Itália, Hitler na
Alemanha e Franco na Espanha.
A IMPLANTAÇÃO DE REGIMES TOTALITÁRIOS NA EUROPA
A partir da década de 1920, em diversos países da Europa instalaram-se governos totalitários. A formação desse tipo de governo foi estimulada pela crise social e econômica resultante da Primeira Guerra Mundial. No caso da Alemanha, foi significativo o teor do Tratado de Versalhes assinado após o conflito entre as potências vencedoras e o governo alemão. A aplicação das cláusulas do tratado representava um peso muito grande para a economia da Alemanha, com a perda de territórios e outras imposições consideradas humilhantes por muitos alemães.
As cláusulas do tratado eram exploradas por alguns políticos que apontavam para a necessidade de um governo autoritário e forte, que fosse capaz de resolver os problemas sociais e econômicos, sobretudo o desemprego, e restaurar o poderio e a grandeza da Alemanha.
No caso da Itália, os problemas mais graves daquele momento eram o desemprego e a estagnação econômica; a instabilidade política, por sua vez, contribuía para criar na população a impressão de incapacidade, por parte do governo, de resolver os problemas do país.
Tanto na Alemanha quanto na Itália, grupos políticos pregavam ideias socialistas, apontando para o exemplo da Rússia, onde uma revolução havia implantado um sistema político e econômico totalmente novo. Essas ideias tinham receptividade entre intelectuais e operários, mas causavam medo entre os