Conversas Com Aldo Rossi
Conversas com Aldo Rossi
Aldo Rossi acreditava numa visão racionalista da arquitectura, não deixando de parte os ensinamentos antigos nem os seus feitos ou intensões. A sua posição sobre a arquitectura é baseada em questões de caracter tipológico e morfológico. Idealizava relações entre a teoria e a prática, mas rejeita a mecanização da arquitectura, como que cada caso é um caso diferente e qualificado. “A arquitectura é uma técnica que se apresenta como arte e ainda tem um profundo envolvimento social dentro dos limites que são impostos pela sociedade”.
Denota se uma visão intimista em relação á arquitectura moderna e á sua não aproximação e total desintegração das questões históricas arquitecturais.
Questiona as intenções materialistas introduzidas pelo movimento moderno, pois acredita que não passam de uma reacção em oposição á arte arquitectural e aos antepassados arquitectónicos. Rossi, aceita a arquitectura moderna como um movimento evolutivo da arquitectura, mas questiona-o, pelo mesmo sentido, pois não se deve descartar a arquitectura antiga visto que existe uma evolução e essa evolução deve de ser tomada em conta.
Admite uma autonomia da arquitectura onde deveriam ser os arquitectos a resolver os problemas arquitecturais, pois hoje em dia existem alguns obstáculos ao trabalho do arquitecto que desacreditam o trabalho arquitectural sendo esta uma das formas de limitar os limites da arquitectura.
Na sua caracterização de arquitectura admite várias soluções para o desenvolvimento de uma cidade, pois da mesma maneira que uma cidade desenvolve sistemas com características de natureza histórica, sociológica, arquitectural, sociológica, etc, seja necessário criar e desenvolver soluções para estas diferentes situações. Na sua visão, o papel da cidade não esta a ser objecto de estudo da devida maneira, pois existe um maior envolvimento particular arquitectónico a ser sugerido. Rossi é autor de vários estudos e noções sobre a cidade estendendo