Convers O Da Energia
Introdução
Uma pilha de lanterna converte energia sem apresentar partes móveis; converte a energia química de seus componentes diretamente em energia elétrica.
Os primeiros dispositivos de conversão direta de energia, como a pilha de Volta inventada em 1795, abasteceram de 'eletricidade' os cientistas Ampère, Oersted e Faraday para seus fins experimentais. As lições que eles aprenderam sobre a energia elétrica e suas íntimas relações com o magnetismo foram o gérmen dos potentes geradores turbo elétricos (turbinas hidrelétricas e de vapor) que hoje abastecem de energia elétrica a civilização moderna.
A pilha de Volta foi aperfeiçoada, derivando disso vários tipos de pilhas e baterias, das quais nos servimos por ser uma fonte pequena e geralmente portátil porém, com o advento da energia nuclear e da exploração espacial, tem-se prestado grande atenção aos novos métodos possíveis de conversão direta da energia.
Para se desfrutar da energia no espaço ultraterrestre, assim como nos lugares remotos e isolados na Terra, necessitamos de fontes de energia seguras, leves e que possam funcionar durante muito tempo sem necessidade de reparos ou manutenções. As centrais nucleares que utilizam técnicas de conversão direta prometem superar as fontes de energia clássicas nesses aspectos. Além disso, o funcionamento silencioso que caracteriza as centrais de conversão direta constitui uma vantagem importante para muitas aplicações militares.
Dentro do programa norte-americano, SNAP (Systems for Nuclear Auxiliary Power - Sistemas auxiliares de Energia Nuclear) da CEA (Comissão de Energia Atômica) já se fabricam geradores de energia, com reatores ou isótopos, que utilizam processos de conversão direta. Alguns desses aparelhos são utilizados na atualidade como fontes de energia de satélites, de estações meteorológicas no Ártico e na Antártica e de bóias para navegação.
Predomínio da conversão dinâmica
Vivemos num mundo de movimentos. Uma das principais