Convenção (Revolução francesa)
Durante a Revolução Francesa, houve o período da contrarrevolução, liderado pelo rei Luís XVI. Após esse período de muita desordem, uma nova Assembléia Nacional Constituinte teve que ser formada para preparar uma nova constituição.
Surge então a Convenção Nacional (ou simplesmente Convenção), que tinha os jacobinos (partido representado pela pequena e média burguesia, liderado por Robespierre) como maioria entre seus membros. Para fins legislativos e administrativos a Convenção criou - entre outros - o Comitê de Salvação Pública e o Comitê de Segurança Pública.
A Convenção Nacional perdurou de 20 de setembro de 1792 até 26 de outubro de 1795. Foi sucedida pelo Diretório, que teve início em 2 de novembro de 1796.
A mobilização dos exércitos populares gerou uma nova etapa na Revolução Francesa. Dispondo das armas e favoráveis à radicalização do processo revolucionário, os sans-cullotes tornaram-se maioria nas sessões da assembléia francesa. Em conseqüência ao predomínio das alas radicais, o novo governo ordenou a execução de Luís XVI em janeiro de 1793. Assustados com a radicalização do processo, os países absolutistas resolveram se mobilizar contra a revolução.
A Inglaterra, que temia a concorrência comercial de uma fortalecida burguesia francesa, financiou os exércitos da Primeira Coligação. Formado por tropas, espanholas, austríacas, prussianas e holandesas um exército internacional se juntou contra a revolução. Ao mesmo tempo em que esses exércitos se organizavam, a instabilidade política e econômica tomava o país de assalto.
Em junho de 1793 os jacobinos impeliram os sans-culottes a perseguir e prender os girondinos. Com isso, Marat, Hébert, Danton e Robespierre formaram a chamada Convenção Montanhesa ou Jacobina. Nessa nova etapa, a Convenção passou a contar com uma série de comitês responsáveis por diferentes tarefas.
O Comitê de