Controle estatístico do processo
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
APS 3 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
CEP E PDCA
CORNÉLIO PROCÓPIO
2013
Introdução:
O controle estatístico do processo (CEP), foi criado visando reduzir sistematicamente variabilidades em processos produtivos, contribuindo para a melhoria da qualidade, confiabilidade, redução de desperdícios e consequentemente na redução de custos.
O CEP fornece uma análise profunda do processo, identificando variabilidades e tornando possível a correção destas, através de uma coleta de dados continuada.
Hoje, estando as indústrias num ambiente muito competitivo, o CEP se torna cada vez mais necessário já que este garante um processo estável, previsível e com uma identidade e capacidade definidas, podendo assim haver uma constante melhora na qualidade.
História:
O controle da qualidade iniciou na década de 20, nos Estados Unidos, como resultado de avanços na tecnologia de medição e da aplicação industrial das cartas de controle, desenvolvidas pelo Dr. Walter A. Shewhart, da empresa de telefonia Bell Telephone Laboratories.
Surgia então, uma técnica simples e poderosa para fazer distinção entre causas comuns e especiais: as cartas de controle do processo.
Shewhart propôs o uso das cartas de controle para análise de dados provenientes de amostragem, substituindo a usual, que consistia de detecção e correção de produtos defeituosos, pela prevenção de erros, ou seja, impedindo que produtos defeituosos fossem produzidos.
Após alguns anos, a Inglaterra também adotou o controle da qualidade.
A segunda guerra mundial, fez com que muitas empresas adotassem o controle estatístico nos seus processos produtivos. O Japão, após a guerra também adotou o CEP, mas desenvolveu um método próprio alguns anos depois, quando percebeu que o controle de qualidade dependia de fatores humanos e culturais. Originava-se o conceito do controle da qualidade total, envolvendo