Controle de pombos
Introdução
A problemática da urbanização desordenada das cidades, associada à falta de políticas de controle ambiental urbano, rural e silvestre eficientes, vem criando nos últimos anos, dificuldades e desafios na relação homem/ambiente.
Estas problemáticas, em muitas localidades tiveram uma ocupação desordenada e consequentemente um crescimento populacional humano que influenciou a expansão dos pombos de forma “explosiva”.
Os pombos urbanos são descendentes dos “pombos das rochas” (Columba livia livia), originários das regiões rochosas do leste Europeu e África do Norte, trazidos ao Brasil como animais de estimação ou aves domésticas, em meados do século XVI. Algumas destas aves se libertaram do cativeiro e conseguiram sobreviver e conviver, de uma maneira selvagem, nas regiões em processo de urbanização. Ficaram, então, conhecidos como pombos selvagens ou “feral pigeons” e atualmente chamados de pombos domésticos (Columba livia domestica). O grande sucesso no processo de sinurbanização desta espécie se deve principalmente à semelhança das estruturas de construção das casas rústicas, muitas vezes de barro e de pedras, aos penhascos rochosos de seu habitat natural.
A forma de alimentação da espécie Columba livia domestica é caracterizada por comportamento gregário, alimentando-se em grupos, e procurando, preferencialmente grãos e farelos. Devido à grande capacidade de variação alimentar inerente a esta espécie, em especial em situações de maior competição pelo alimento (mais de 40 indivíduos por local, provocando duas bicadas por segundo), a preferência alimentar tem apresentado maior diversidade, alternando entre grãos diversos e cascas de frutas, queijo, legumes e lixo em geral. Esta preferência alimentar justifica a assiduidade destas aves em locais de carregamento e descarregamento de grãos, lixões, praças com barracas de alimentos e com “andarilhos” provedores de alimentos, praias e centros urbanos. Por possuírem o