controle da tensao gerada e da frequencia
Como será observado na próxima seção, tal como acontece com o gerador síncrono, a tensão gerada pelo GI sofre um decréscimo conforme a carga aumenta caso não haja algum sistema para o controle da tensão, caso a máquina esteja operando num sistema isolado. Esta queda pode ser explicada pelo fato do aumento da corrente da carga causar um aumento na queda de tensão dos circuitos internos da máquina. Várias técnicas para controle da tensão foram estudados e desenvolvidos ao longo dos anos que podem ser vistas nos trabalhos de Basset et. Al (1935), Brennen et. Al (1977), Caldas (1980) e Chapallaz et al (1990).
Resumindo tem-se:
· método do capacitor série;
· método dos capacitores chaveados;
· método do controlador de carga;
· método do reator saturado;
· método do indutor controlado por tiristores.
A utilização de cada técnica depende da natureza da carga a ser alimentada, ou seja, se é ativa ou reativa, e também da precisão que se necessita no controle da tensão. O controle da freqüência pode ser feito mantendo-se a velocidade do GI constante, tal como ocorre no gerador síncrono, porém é necessário ressaltar que para que uma máquina de indução de quatro pólos, por exemplo, gere energia com a freqüência de 60Hz a plena carga, é necessário que ela opere a uma velocidade bem acima de 1800rpm. Estas vantagens podem ser maiores se for considerada a operação do GI em paralelo com uma rede, visto que, neste caso é não é necessária a utilização de sistemas de controle de tensão e freqüência que são definidos pela rede interligada.