Controle da poluicao
Nova regulamentação incentiva combate aos NOX
É bom a indústria brasileira se preparar: em breve os órgãos ambientais devem criar novas exigências de controle de emissões atmosféricas. Conscientes de que já se encontra em boa parte debelada a etapa mais grosseira da poluição industrial do ar, oriunda de materiais particulados e dos SOX (óxidos de enxofre), os organismos estatais começam a atacar outras preocupações. A meta agora é centrar esforços contra os NOX (monóxido e dióxido de nitrogênio) e gases de hidrocarbonetos, ambos precursores do ozônio troposférico, considerada a atual praga invisível do ar das cidades, por ser prejudicial não só às vias respiratórias como à vegetação natural
Embora como sempre a nova demanda deva ser puxada por São Paulo, cujo órgão ambiental, a Cetesb, declara oficialmente o propósito, a tendência é a preocupação com os precursores do ozônio (oxigênio triatômico, O3) se alastrar por todo o País. E não se trata de especulação. O Conama se encontra em fase final de elaboração da primeira resolução que estabelecerá padrões de emissão especificamente para sete setores industriais (as denominadas fontes fixas de poluição).
Com a resolução, os NOX e hidrocarbonetos, assim como os costumeiros particulados e SOX, passarão a ter padrões máximos para nortear exigências para os setores petroquímico, de fertilizantes, papel e celulose e de siderurgia, além das indústrias de chumbo, vidro e alumínio, e ainda para regulamentar nacionalmente a queima de combustíveis em fornos e caldeiras.
Por incrível que pareça, apenas as atividades de incineração e de co-processamento de resíduos em fornos de cimento contavam até então com padrões de emissão estabelecidos por resoluções do Conama. O restante da indústria sempre foi controlado por critérios de avaliação aleatórios, baseados em normas estrangeiras ou então, como faz São Paulo, pela deteminação de a empresa empregar a melhor tecnologia disponível para