Controle Biológico A busca por uma agricultura sustentável, com garantia de preservação do solo, recursos hídricos, vida silvestre e dos ecossistemas naturais vem crescebdo consideravelmente ao longo de nosso desenvolvimento. Neste sentido surge a Agroecologia, buscando abranger todos estes aspectos e as exigências de segurança alimentar. Por volta da década de 1970, o mundo começou a enxergar o valor da ecologia e os agrônomos começaram a compreender sua importância nos sistemas agrícolas, explorando mais o termo agroecolgia. A partir de então trabalhos e estudos voltaram-se para esta ótica de sustentabilidade e nortearam as discussões de agricultura sustentável, organização social e relações entre sociedade e natureza. Segundo a pesquisadora Ivani Guterres "a abordagem agroecológica propõe mudanças profundas nos sistemas e nas formas de produção. Na base dessa mudança está a filosofia de se produzir de acordo com as leis e as dinâmicas que regem os ecossistemas – uma produção com e não contra a natureza. Propõe, portanto, novas formas de apropriação dos recursos naturais que devem se materializar em estratégias e tecnologias condizentes com a filosofia-base" As inovações metodológicas partidas desses estudos integraram conceitos de ciências naturais com ciências sociais também saberes populares e tradicionais provenientes das experiências de agricultores familiares de comunidades indígenas e camponesas, permitindo uma aceitação da agroecologia como ciência, como movimento e como prática dedicada ao estudo das relações produtivas entre homem-natureza, visando sempre a sustentabilidade ecológica, econômica, social, cultural, política e ética. O controle biológico vem, então, como alternativa para estes sistemas. Trata-se de uma estratégia utilizada em sistemas agroecológicos e também agricultura convencional que se vale do Manejo Integrado de Pragas (MIP). Consiste no emprego de um organismo (predador, parasita ou patógeno) para o controle de