CONTROLADORIA
Desde já quero me penitenciar por não ter mais a lembrança dos nomes de todos os autores que fazem parte desse relato controverso e obscuro. Ah.. AH..!!!!
Vivemos numa sociedade de quantidades, de números, que se imagina que se conhece ou pode conhecer tudo, rigorosa e exatamente. Quanto mede quanto pesa, quanto custa e quanto vale são as perguntas consideradas mais importantes em nossas escolhas. Definir-se o valor das coisas tornou-se obsessão. A melhor resposta pretende sempre ser a chamada resposta “racional”: qual a melhor alternativa para plantar batatas, educar crianças ou abrir estradas, qual o caminho para essa tal felicidade?
Qual a forma mais eficiente, isto é, que produz mais com o menor custo? “Racional” associa-se sempre a “razão” entre dois números; a receita e o custo. Mas será que em nossas investigações e pesquisas, desvendamos todos os custos de maneira transparente para encontrarmos o resultado e o caminho mais eficaz? Nos dizeres de SANDEL... Há muito pouca coisa que o dinheiro não pode comprar.Se você quer assistir a um evento, mas não quer passar horas na fila para garantir o lugar, pode recorrer aos serviços de uma pessoa que fica na fila por você. Será que existe algo de errado com a compra e venda dessas coisas? Há quem diga que não. As pessoas deveriam estar autorizadas a comprar o que alguém esteja interessado em vender. Outros acreditam que há coisas que o dinheiro não deveria poder comprar. Mas o quê? O que exatamente há de errado com a contratação de pessoas que fiquem na fila no lugar do pagante? Para responder a perguntas como essa, precisamos propor uma pergunta maior: que papel o dinheiro e os mercados deveriam desempenhar em uma boa sociedade? Quase sem percebermos, derivamos da posição de economias de mercado para a de sociedades de mercado. A diferença é essa: uma economia de mercado é uma ferramenta para organizarmos as atividades produtivas. Uma