Controladoria
Introdução
Com o processo de abertura da economia e dos mercados, cresce de forma contínua no meio empresarial a preocupação de prover as empresas de sistemas de informações eficazes, que permitam aos gestores melhor controle dos processos operacionais e maior eficiência nas tomadas de decisões. No ambiente competitivo em que estão inseridas as empresas atualmente, fica cada vez mais evidente a necessidade de um adequado detalhamento e gerenciamento de seus custos em todos os níveis, de maneira que os gestores possam obter informações relevantes relacionadas com custos e desempenho de processos, atividades, produtos, serviços e clientes. Neste contexto, as empresas necessitam de sistemas de custeio, que assumam papéis fundamentais como ferramentas de gestão. Kaplan e Cooper (1998:13) afirmam que um sistema de custeio não basta. As empresas precisam de sistemas de custeio para realizar três funções principais:
• avaliar estoques e medir o custo dos bens vendidos para a geração de relatórios financeiros;
• estimar as despesas operacionais, produtos, serviços e clientes; e
• oferecer feedback econômico sobre a eficiência do processo a gerentes e operadores.
Os gestores precisam de informações oportunas, precisas e adequadas sobre custos para tomar decisões estratégicas e conseguir aprimoramentos operacionais. No passado, quando a variedade de produtos e processos era limitada e a excelência nos processos de manufatura não era essencial ao sucesso, talvez bastasse um único sistema de custeio. Hoje, porém, isso não é mais possível. Os sistemas de custeio tradicionais continuam sendo adequados para a geração de relatórios financeiros, no entanto, inadequados para o processo de tomada de decisão (Kaplan e Cooper, 1998:13-14).
O presente trabalho apresenta um caso prático de análise e desenvolvimento de um modelo de custeio baseado em atividades em empresa do setor