Contratar Amigos
Na primeira a diferença é, sobretudo, sentida como “disfunção” para um sistema que passa a correr riscos em seu funcionamento caso não “restitua” ou “re-medie” (termo que indica a perspectiva normatizante de trazer de novo para o nível médio, normal) o que não está integrado.
Segundo esta lógica a diferença teria que ser “eliminada” uma vez que representa a causa de uma disfunção e a atitude geral poderíamos assim chamá-la de “reparadora”.Conhecemos as propostas de trabalho que esta perspectiva animou e ainda anima, sempre baseadas no “tratamento restitutivo” daquela função que se apresenta “deficiente”, o que se pode ser mensurado, é claro, quando se tem convicção acerca do que constitui o funcionamento “normal” de uma determinada coisa.Assim as pessoas que se encaixavam neste campo foram convidadas a se tornar “objeto” de tratamentos variados: psicológico, fonoaudiológico, psicomotor, fisioterápico, etc. cuja finalidade era “corrigir”, ou pelo menos diminuir a restrição que tal deficiência acarretava.
Num tal modelo a regra é “intervir” para criar as condições mínimas de convivência coletiva e a perspectiva científica ocupa aí um lugar de destaque na estratégia de trabalho dado que esta intervenção restauradora segue a leitura que cada ciência envolvida (a Psicologia, a Fonoaudiologia, a Fisioterapia, etc,) faz do que é “normal”, além dos recursos que põe em ação para trabalhar. A