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LUSA
MIGUEL A. LOPES/LUSA
Milhares de militares das Forças Armadas protestam, hoje à tarde, contra o corte de rendimentos e pensões e desfilaram entre o Largo de Camões e a Assembleia da República, numa marcha lenta e quase silenciosa em que foram exibidas bandeiras pretas e algumas faixas.
“Quero o salário de volta já”, “Pela soberania nacional”, “Dignificação da condição militar” e “humilhação não” são algumas das frases que se podem ler nas faixas exibidas pelos militares no protesto.
Algumas dezenas de elementos das Equipas de Intervenção Rápida da PSP fazem a segurança ao parlamento, estando disperso pelas escadarias e jardins. Ao fundo das escadarias estão colocadas barreiras de proteção.
Em nome do filho militar que “não pode dar a cara”, Luís Franco disse à agência Lusa que participou na manifestação para chamar a atenção que os corte nos rendimentos e a austeridade estão a atingir as famílias de uma forma muito preocupante, dando como exemplo o adiamento do casamento do filho.
Um sargento-ajudante da Força Aérea José Pereira disse também à Lusa que os vencimentos estão neste momento equiparados a 2002, o que representa uma perda anual de 10 a 12 mil euros, segundo as contas que fez.
A “degradação da assistência à doença e na ação social” foram outros motivos evocados pelos militares para participarem no protesto.
Os militares desfilam praticamente em silêncio que só foi quebrado pelas alunas do Instituto de Odivelas que entoaram palavras de ordem e canções em protesto contra o anunciado encerramento da