contraste social

Relacione a modernidade com Comte e com Marx.

Para falar sobre a modernidade, não podemos deixar para trás os processos que a constitui. Dentre eles, os processos dialéticos que ao passo que se construíam, iam construindo um novo período na história da humanidade. Processos esses, tais como as grandes navegações que possibilitaram ao homem não só ter uma visão maior do mundo, percebendo que eles não se resumiam apenas aos muros dos feudos, como também favoreceram a expansão de redes mercantis e rotas de influência, não apenas econômicas, mas também políticas e sociais. Durante o período que compreende a idade moderna (séculos XV – XVIII), ocorreram diversas alterações nos modos de produção e na forma de se pensar a Sociedade. Com a mercantilização intensificada, uma nova classe que vinha sendo criada a partir das rotas de comércio da época das Cruzadas, conseguiu acumular um poder econômico e passou a financiar as monarquias absolutistas para que assim conseguissem ampliar seu mercado por meio das grandes navegações. Este momento da idade moderna posteriormente veio a ser denominado por Karl Marx por acumulação primitiva do capital (Capitalismo Mercantil). No decorrer desses séculos, essa classe que vinha aumentando seu poder econômico, viu a necessidade de aumentar também seu poder político e social. Partindo deste pressuposto, havia a necessidade de romper com as estruturas do passado, como os privilégios da nobreza e do clero que garantiam que os nobres e o clero continuassem dominando o resto da população que se encontrava à baixo deles da pirâmide social da época. Com o passar dos anos, as insatisfações e questionamentos sobre antiga logica foram surgindo e se intensificando. Visando derrubar essa ordem, com a reforma protestante, a Igreja passou a ser questiona, tanto em seus dogmas quanto em suas praticas. Com essas forças contrarias aos, antigos e a favor dos novos dominantes em conflito, o mundo, foi tomando uma