UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP TRABALHO DE FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL CONTRASTES REGIONAIS

3024 palavras 13 páginas
Introdução
Muitas mulheres sofrem violência doméstica, não conseguem afastar de seus parceiros e após sofrerem as violências podem apresentar como consequências psicológicas diversos sinais ou sintomas como, por exemplo: estresse pós-traumático, destruição da autoestima, apatia, depressão, ansiedade, distúrbios sexuais, distúrbios do sono, pânico, abuso na ingestão de substâncias, ansiedade generalizada, fobia, comportamento antissocial dentre outras.
Este trabalho teve como objetivo investigar os aspectos psicológicos envolvidos que impedem a mulher agredida de separar de seu parceiro sendo ele o agressor.
O levantamento de dados se deu junto à Delegacia da Mulher, onde se colheu estatísticas da violência cometida contra a mulher na cidade de Anápolis.
A pesquisa de campo contou com entrevistas as mulheres agredidas cujo material foi analisado para obtenção dos aspectos psicológicos envolvidos na relação agressor/agredido.
Neste contexto, é necessário que o foco recaia na construção dos relacionamentos, bem como no papel exercido pela violência e seus efeitos sobre o casamento/namoro e sobre os diversos aspectos da vida dos atores envolvidos (Alvim & Souza, 2005).
A construção histórica ideológica da superioridade do homem em detrimento da mulher fornece dados que proporcionaram uma compreensão do aspecto evolutivo relacional dentro do quadro de agressão marital. Essa submissão ocorre, como registro histórico, há pelo menos 2500 anos.
Nas civilizações Gregas, a mulher era vista como uma criatura subumana, submissa ao homem. Era diminuída moralmente e socialmente, e não tinha direito algum.
Na Idade Média a mulher desempenhava o papel de mãe e esposa. Sua função era de obedecer ao marido e gerar filhos. Sem nenhuma regalia ou permissões.
Na Idade Moderna, tem um cenário de contradições onde de um lado havia a queima de sutiãs em praças públicas que simbolizava a tão sonhada liberdade feminina, e de outro, esposas eram queimadas nas piras funerárias

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