CONTRACEPTIVOS ORAIS
Os Contraceptivos orais, também conhecidos como pílulas anticoncepcionais, são constituídos, normalmente, por duas formas sintéticas das hormonas estrogênios e progestagénios produzidas, naturalmente, pelo organismo da mulher. A pílula constitui o método contraceptivo reversível mais popular e eficaz na prevenção da gravidez. Foi aprovada, inicialmente, nos Estados Unidos em 1960, sendo usada, atualmente, por mais de 100 milhões de mulheres em todo o mundo. Embora os contraceptivos orais tenham como principal objetivo exercerem uma ação anticoncepcional, a experiência demonstrou que podem, também, ser benéficos noutras situações. A eficácia dos contraceptivos orais pode ser alterada pela administração simultânea de outras substâncias medicamentosas. Para além disso, existem também substâncias medicamentosas cuja ação pode ser potenciada ou diminuída devido à interação com os contraceptivos orais.
TIPOS DE CONTRACEPTIVOS ORAIS
PÍLULA COMBINADA:
Constituída pela combinação de dois derivados sintéticos do estrogênio e da progesterona. De acordo com o teor de cada um destes derivados, as pílulas combinadas podem ser classificadas em: ♦ Monofásicas: Este método utiliza uma associação em doses baixas e fixas de estrogênio e progestagénio ao longo de todo o ciclo. Existem disponíveis no mercado farmacêutico: — embalagens calendário em que se administra um comprimido durante 21 dias. A administração seguinte começa 7 dias depois da última dose e neste período ocorre hemorragia de privação. — embalagens com comprimidos para um mês de tratamento em que nas três primeiras semanas são administradas pílulas ativa (contendo hormonas) e na última semana um placebo que pode conter um suplemento de ferro. Tomam-se sem interrupções, contendo cada embalagem 28 comprimidos, dos quais os sete últimos não possuem hormonas. Pretende-se, com isto, que não haja esquecimento na toma dos comprimidos, que passa a