Contra o inimigo comum ( pp.148 – 177),IN:HOBSBAWN, Eric. Era dos extremos
1441 palavras
6 páginas
Na 2º Guerra Mundial, a união entre EUA e URSS foi viabilizada,pois a União Soviética os EUA viam a Alemanha como um “inimigo comum”.Era preciso combater a ideologia política fascista. Pregada pela Alemanha.O que se formou a partir daí foi uma guerra civil ideológica entre e intra Estados.O capitalismo e o comunismo não estava na pauta dessa guerra ideológica:A guerra girava em torno dos ideais iluministas e os que a combatiam .”Tornou-se uma guerra internacional,porque em essência suscitou as mesmas questões na maioria dos países ocidentais.Foi uma guerra civil,porque as linhas que separavam as forças pró e antifascistas cortavam cada sociedade.”(p.146). Cada Estado defendia seus ideais. O patriotismo girava em torno da ideologia e não a lealdade a seu próprio Estado. ”O que uniu todas essas divisões civis nacionais numa única guerra global, internacional e civil, foi o surgimento da Alemanha de Hitler.” (p.147). O eixo Berlim-Roma se tornou uma potência fascista.Um dos objetivos de Hitler era destruir valores da sociedade ocidental e instituir o fascismo.A incapacidade dos Estados liberais democráticos de se unirem e combaterem as investidas do inimigo(crise do liberalismo),resultou no fortalecimento dos ideais fascistas dos governos autoritários.As conquistas (e tentativas de conquistas) da Alemanha ,acabou resultando na 2º Guerra Mundial.
A formação de uma unidade antifascista se tornava indispensável uma vez que “ (...) o fascismo tratava publicamente todos os liberais,socialista e comunistas ou qualquer tipo de regime democrático e soviético,como inimigos a serem igualmente destruídos.”(p.149).Os comunistas se tornaram os primeiros a enxergar o fascismo(potências do eixo)como inimigos que visavam destruir os governos autoritários da Europa.Essa união antifascista se deu tardiamente pois alguns Estados (principalmente Grã – Bretanha e França)não viam o fascismo como ameaça.Aos olhos da grande população