contra os academicos
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – CFCH
HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL I
CONTRA OS ACADÊMICOS - LIVRO SEGUNDO
DISCENTES:
GEORGE MARQUES
WLADIMIR MACHADO
JOÃO JANUÁRIO
JANAÍNA MACIEL
DOCENTE:
Dr. Carlos Paula de Moraes
Rio Branco/Acre.
2015.
Contra os Acadêmicos - Livro Segundo
SEGUNDO PRÓLOGO A ROMANIANO
Os obstáculos sobre o caminho em direção à ciência
Primeira obra escrita por Santo Agostinho (em 386 inicia esta obra juntamente com mais três: De beata vita; De ordene; os Soliloquia. Ele as escreve durante o retiro de Cassi cíaco, numa casa de campo de seu amigo Verecundo, próxima a Milão) - ‘Contra os acadêmicos’ - trata-se de um diálogo que divide-se em três livros, onde o filósofo propõe discussões a respeito da verdade, ‘poderia o homem chegar ao conhecimento da verdade?’. Para este filósofo, sim, o homem pode chegar ao conhecimento da verdade, e essa trata-se de uma tarefa muito árdua, que só pode ser alcançada por meio do saber: “a estrela da sabedoria não brilha tão facilmente à mente como esta luz material aos nossos olhos [...] a ciência é rara e quinhão de poucos” (AGOSTINHO, II, p. 69).
Agostinho, no livro segundo - contra os acadêmicos - desenvolve o ‘segundo prólogo a Romaniano’ (a quem remete este material), homem rico, amigo do seu pai e “padrinho” dos estudos de Agostinho, seu conselheiro (vai viver em Milão para estar perto de Agostinho, entretanto afasta-se quando este se converte ao catolicismo).
Observemos o que o próprio Agostinho fala sobre Romaniano: “Quando pobre adolescente, fui estudar em outra cidade, acolheste-me em tua casa, às tuas custas [...] Quando perdi meu pai, consolaste-me com a tua amizade, animaste-me com teus conselhos, ajudaste-me com teus recursos” (AGOSTINHO, II, p. 71).
Encontramos no decorrer do texto, além de Romaniano, os personagens, Licêncio (filho de Romaniano, batizado, afasta-se do plano de Deus. Agostinho exorta-o