Contra-inteligência
Introdução
No Brasil, diante da velocidade da evolução social e globalização, a área empresarial necessitou criar mecanismos de adaptação ao choque causado por essas repentinas alterações. Para tanto, as empresas começaram a efetuar um trabalho estratégico de coleta e análise de informações buscando um diferencial, inteligência competitiva.
Com o desenvolvimento da referida atividade, centros de Inteligência Competitiva foram sendo criados apropriando-se das técnicas e conhecimentos adquiridos em atividades de Inteligência militar e estatal, buscando filtrar e processar as informações para benefício da própria empresa.
Essas técnicas de estratégia são embasadas em ditames seculares de grandes personalidades políticas da história como Sun Tzu e Nicolau Maquiavel que pregavam a importância do conhecimento acerca de si próprio e principalmente dos inimigos. E consideravam imprescindível reconhecer as oportunidades e prevenir possíveis contratempos para que estes não ganhem proporções indesejáveis.
Nessa esteira, a competitividade entre as empresas está cada vez mais acirrada e diversos meios são empregados tendo como objetivo a vantagem quanto às concorrentes. A grande diferença apontada nesse segmento entre o âmbito estatal e o empresarial é o grau de sigilo. No primeiro, uma grande proporção do objeto de estudo é público enquanto no segundo depara-se com sigilo total com intuito de proteger as informações a qualquer custo.
No que se refere a pequena e vital parcela de informações concernentes ao campo empresarial que não são públicas, notou-se um emprego de ações ilícitas para que esses dados de suma importância sejam corrompidos e divulgados. Esses meios ilícitos são popularmente conhecidos como espionagem.
É direito legítimo da empresa usufruir o diferencial conquistado mediante árduo processo de planejamento e atuação organizacional.
De nada valeria tal esforço em busca de diferencial