Contos de fadas e psicanálise – o que está por trás dos contos de fadas
"O mundo do faz de conta lado a lado com a realidade"
Contos de fadas e sua relação com os meios de comunicação – o sucesso de sua disseminação pelos meios de comunicação, assim como a consequente forma com que o sistema midiático se apropria de elementos dos contos infantis para transmitir suas ideologias e conquistar o consumidor.
A) RESUMO:
Os contos de fadas plastificam os sonhos de uma realidade ao mesmo tempo individual e coletiva que faz parte do cotidiano de praticamente todos, criados pelos adultos, que neles representam seus medos inconscientes. Surgiram como narrativas voltadas para o público infantil que, ao mesmo tempo em que divertem, expõem situações que possibilitam o aprendizado e desenvolvimento de personalidade. São histórias com significados profundos e longe do que se pode denominar inocente. Por serem bem mais realistas (sempre contrastando o bem e o mal) que as histórias modernas para crianças, os contos de fadas mexem com o inconsciente infantil para lidar por meio de devaneios e fantasias, dos problemas psicológicos do crescimento, como decepções narcisistas e rivalidades fraternas.
Assim como na mente da criança, nos contos de fadas, acontece a polarização; ou o personagem é do bem, ou do mal. Sendo a corrente do mal, sempre atraente e sedutora. A proposta é mostrar como o mundo infantil e adulto se cruzam, e como os contos de fadas marcam o crescimento da criança criando laços de afetividade com o indivíduo na posteridade. Por meio dessa relação, identificar o que cria essa identificação humana ao mundo fabuloso que permite com que se propaguem cada vez mais, por cada vez mais meios de comunicação. Mais que isso, ainda, analisar como o sistema midiático utiliza dessa paixão como forma de sedução aos transmitir suas ideologias e conquistar o público.
B) FORMAS DE ACESSO:
Contos populares e títulos publicados pela Companhia das