Contextualização arquitetônica e urbana no século xx

Contextualização arquitetônica e urbana no século XX
Durante o século XX ocorreram grandes fatos que transformaram o modo de vida de todas as pessoas, tais como a modernização industrial, a independência feminina e as duas grandes guerras mundiais. O documentário Nós que aqui estamos, por vós esperamos, dirigido por Marcelo Masagão, nos mostra claramente.
Com essas transformações, mudaram a rotina, as funções e consequentemente a forma arquitetônica. Antes caracterizada pela fluida e requintada ornamentação, passa a ser mais simples com maior coerência entre forma e função. Os edifícios deveriam ser econômicos, limpos e úteis. Com o passar do tempo e certa normalização no mundo, a arquitetura volta a adotar padrões de ornamento e formas, buscando reabilitação da escala humana também no urbanismo.
Com as guerras no século XX, há uma conseqüente banalização da vida e da morte. Neste contexto traumas, humilhações, desespero e protesto. Por outro lado o advento do telefone, da energia elétrica e do rádio, embora não atendessem a todos. Da mesma forma a arquitetura, hora tratada de forma minimalista, trazendo uma imagem fria e impessoal, hora cheia de ornamentações, às vezes tendendo até ao exagero, hora misturando estilos.
Avanços tecnológicos também têm grande responsabilidade nas mudanças arquitetônicas e urbanas, tanto na parte de construção e estrutura quanto na necessidade de melhorias e inovações. Também a crescente densidade populacional nas grandes cidades e a intensa verticalização, além das vias de tráfego congestionadas e a degradação do ambiente social, tudo influencia na arquitetura e principalmente no urbano.
Fazendo um paralelo entre a história da arquitetura e a história da humanidade, podemos notar que a arquitetura acompanha a história. O mundo está em constante mudança, sempre com novas tecnologias, novas formas de pensar. O que hoje criticamos, ontem era considerado o máximo. Assim são os estilos arquitetônicos: um contrapondo o anterior e