CONTEXTO HIST RICO
Após o final da Guerra Fria à preocupação estratégico-militar associaram-se outras dimensões;
Preocupação econômica e ecológica Novos temas passaram a ocupar um espaço mais amplo no debate político e acadêmico (militares, políticos, econômicos, sociais e ambientais)
Período marcado por novos fenômenos de segurança antes ocultos e diluídos pelo debate em torno da Guerra.
O tráfico ilícito de drogas é um assunto que ganhou importância no cenário internacional após a guerra fria, passando a fazer parte da agenda dos Estados e organizações internacionais, se tornando uma questão securitizada na agenda internacional e na agenda brasileira.
A cocaína produzida na Bolívia, na Colômbia e no Peru tornaram o Brasil um importante corredor para o tráfico internacional de drogas a partir de década de 1970.
O Brasil compartilha de fronteiras terrestres com dez países vizinhos, incluindo a Colômbia, a Bolívia e o Peru, que sozinhos abastecem a totalidade do mercado de cocaína no mundo.
Desde a década de 1990, a política externa dos Estados Unidos para a América Latina passou a pautar-se principalmente pela chamada “guerra às drogas”, declarada pela primeira vez por Richard Nixon na década de 1970, mas aprofundada nas próximas décadas pelos sucessivos governos.
A Estratégia de Segurança Nacional para um Novo Século, documento publicado pela Casa Branca em 1999, aponta esta preocupação quando afirma que “a principal preocupação de segurança no hemisfério é de natureza transnacional, como o tráfico de drogas, o crime organizado, a lavagem de dinheiro, a imigração ilegal, o tráfico de armas e o terrorismo”
A partir do governo Reagan (1981-1989) foi instaurado o processo de “certificação” que listava anualmente os países que colaborariam ou não, segundo critérios norte-americanos, à guerra às drogas no continente.
No Relatório da Estratégia de Controle de Narcóticos de 2002, os Estados Unidos reconheceram que o Brasil empreendeu vários esforços