Contestar A Impureza Para Atestar A Liberdade
Adolescência, juventude: é o tempo das experiências fortes. Então, faça esta experiência, entre todas exaltante, do controle de si mesmo, da pureza. Conseqüentemente, da liberdade. Você é capaz. Você é maior do que pensa.
Muitos a fazem. Eles estão orgulhosos e felizes com isso. A felicidade deles tem algo de resplandecente; em seu rosto há algo de luminoso; que não engana. Rapazes e moças magnificamete livres. Num mundo hipererotizado, isso requer liberdade interior, a extraordinária coragem de dizer simplesmente: “Não, não transo com você porque o amo muito!”. Espanto-me ao ver tantos jovens que vivem nos liceus – onde quase todos os jovens mantêm relações sexuais –, ouso dizer, miraculosamente protegidos. Eles têm uma pureza que só pode ser dada pelo Senhor.
São testemunhos de vida precisamente por meio deste forte ato: a recusa, a qualquer preço, às provocações contra a pureza. Fala-se muito das crianças que se prostituem – perdão: que são prostituídas! –, dos jovens que transam. Quem fala daqueles – bem mais numerosos do que se pensa – que têm coragem de remar contra a corrente?
Eu penso naqueles jovens croatas que, entre jovens cristãos, dão testemunho de uma aliança de respeito mútuo.
Conheço jovens de uma universidade que se recusam a participar de jogos, no mínimo ambíguos, em eróticas discotecas. Crianças que, nos internatos, recusam o homossexualismo. Digo-lhes: são pequenos heróis. Santos em potencial. Preparados desde já para as mais violentas perseguições. São da mesma têmpera dos jovens de Uganda queimados vivos para não ceder ao rei pederasta. De uma Maria Goreti (Itália, 1910), de uma Carolina Kotska (Polônia, 1914), de uma Anuarita que teve o coração traspassado pela lança de um coronel ao qual ela não queria se entregar (Zaire, 1962). João Paulo II a canonizou, em nome de tantas outras.
Penso em muitas ex-prostitutas, agora consagradas a Deus e realizadas. Em tantas mulheres que, para