contestado

A influência messiânica e os monges

O conflito que originou a Guerra do Contestado, teve inicio no ano de 1912 a 1916, em uma área habitada por sertanejos, entre os estados do Paraná e Santa Catarina. Habitantes pobres que viviam sobre opressão dos fazendeiros e duas empresas americanas que operavam ali. As quais tiveram direitos atribuídos pelo governo e ficaram com grande parte de terras dos dois lados dos trilhos do trem. Dos quais exploraram a mata nativa para a retirada de erva mate, imbuia, pinheiros, etc. Foi essa atitude a qual revoltou os sertanejos e deu-se inicio a batalha do contestado. O apoio veio dos monges, os quis eram muito respeitados pelos povos. Foi o monge conhecido como José Maria que se uniu com os sertanejos revoltosos, os quais passaram a ter autoridade própria e não aceitar nenhum mandato de autoridades da Republica Velha. Ganhando assim a feição de messianismo, a qual depois também foi chamada de Guerra Santa. Os monges que fizeram o messianismo ficar forte na região foi: João Maria D’Agostini, que era italiano de origem. Benzia, curava e foi veneradisimo por milhares de pessoas. Desapareceu por volta de 1890. Em seguida surgiu o monge João Maria de Jesus, que foi o nome que Anastás Marcaf de origem turca adotou. Também fazia benzimentos e curas, desapareceu por volta de 1908. O terceiro monge foi José Maria, seu nome verdadeiro era Miguel Lucena, dizia ser irmão de João Maria. Benzia e curava. José Maria morreu na batalha de Irani em 22 de outubro de 1912. Os monges ficaram conhecidos por serem humildes apontados como homens piedosos e de costumes simples que tinha seu olhar voltado só para Deus. Foram eles que possibilitaram ao sertanejo a pratica do catolicismo, prometendo a cura milagrosa ou o castigo severo e o fim do mundo aos infiéis. O trabalho dos monges principalmente o de José Maria, foi pelo governo federal visto como um risco para a ordem e segurança da região. Então após a