Contenção Química
"A BUSCA DF. EXCELÊNCIA NÃO DEVE SER UM OBJETIVO, E SIM, UM HÁBITO."
(Arístôteles)
Contenção Química de Cães e Gatos
VALÉRIA NOBRE L.
S. OLIVA
Contenção Química de Equinos e Ruminantes
ANTÓNIO JOSÉ DE ARAÚJO AGUIAR
Contenção Química de Cães e Gatos
•VALÉRIA NOBRE L. S. OLIVA
A contenção de pequenos animais por meio de fármacos faz-se, muitas vezes, necessária a fim de possibilitar o exame clínico bem feito e seguro, por parte do médico veterinário.
Animais agressivos, agitados ou estressados podem ser mais bem examinados quando estão sob o efeito de tranquilizantes ou sedativos, permitindo menores alterações paramétricas decorrentes do estresse, evitando agressões ao profissional que o examina.
Conter quimicamente um animal não deve significar, contudo, apenas imobilizá-lo, mas sim, diminuir o estresse da manipulação, com conforto e segurança para o paciente e para o médico veterinário.
Dessa maneira, animais que demonstrem agressividade ou medo excessivo devem ser manipulados somente após a contenção química. Cães de raças violentas ou de comportamento nervoso c felinos, de maneira geral, precisam, com frequência, ser contidos farmacologicamente para permitir exames de boa qualidade.
Além dos fatores inerentes ao indivíduo (raça, temperamento, estado físico), não podem ser esquecidos os estímulos externos que perturbam a tranquilidade do animal. Assim, mesmo aqueles animais bastante dóceis e obedientes ao proprietário podem exigir tranqiiilização quando em contato com o novo ambiente que os cercam, o movimento de pessoas estranhas e a percepção de odores e ruídos com os quais não estão acostumados. Alguns exames clínicos podem, ainda, envolver dor, quando uma região lesada ou inflamada precisa ser manipulada, como nos exames de traumatismos osteomusculares, feridas, enfermidades otológicas, dentre outras.
Outros exames, apesar de não provocarem dor, podem envolver um certo desconforto por parte do animal,