Contabilidade
Introdução O ácido tranexâmico é um agente antifibrinolítico, que age através de mecanismo competitivo, inibindo a ativação do plasminogênio a plasmina. A plasmina é a principal proteína responsável pela dissolução do coágulo sanguíneo. O ácido tranexâmico promove, assim, maior estabilidade do coágulo, sendo bastante utilizado no tratamento dos episódios hemorrágicos nas hemofilias, doença de von Willebrand (DVW) e outras doenças hemorrágicas. O uso do acido tranexâmico substitui com vantagens o uso do ácido épsilon-aminocapróico, agente antifribrinolítico que possui meia-vida plasmática mais curta, menor potência e menos efeitos colaterais. Indicações de uso O ácido tranexâmico é particularmente útil no controle das hemorragias em mucosas, tais como sangramento oral, pós-extração dentária, menstrual e epistaxes em pacientes com hemofilia e DVW, além de ser indicado no preparo de alguns procedimentos cirúrgicos em pacientes com coagulopatias hereditárias. O ácido tranexâmico pode ser utilizado para o tratamento isolado de algumas hemorragias ou como adjuvante no caso de hemorragias mais volumosas, desta forma, reduzindo o consumo de concentrados de fator, cujo custo é muito superior ao do ácido tranexâmico, além de não apresentar os riscos de transmissão de infecções veiculadas pelo sangue. Sua apresentação mais utilizada é sob forma de comprimidos o que dispensa a necessidade de infusões venosas e internações, permitindo seu uso domiciliar. Administração O ácido tranexâmico pode ser usado isoladamente ou em combinação com concentrado de fatores (exceto com os complexos protrombínicos). Em geral, a dose utilizada é de 15-20 mg/Kg de peso por dose a cada 6 ou 8 horas, por via oral, durante 3 – 10 dias, na dependência do local e gravidade do evento hemorrágico. Para sangramentos na cavidade bucal, o ácido tranexâmico pode ser usado como bochecho, através da diluição do comprimido em água ou sob forma de pasta, através
da