Contabilidade

O artigo nos mostra que com alguns anos de atraso finalmente o Brasil está acompanhando as mudanças na gestão pública que já ocorreram em diversos lugares do mundo. Para isso em 2008 foram aprovadas as dez primeiras Normas Brasileiras de Contabilidades aplicadas ao Setor Público. Uma dessas normas trata dos procedimentos para o registro contábil da depreciação, amortização e exaustão no setor público. Os objetivos principais dessas mudanças é aumentar a transparência e padronizar a contabilidade pública além de aproximar as normas do Brasil dos padrões internacionais.
A transparência pública é importante porque é uma prestação de contas aos cidadãos e os aproxima do Estado, o que é essencial em uma sociedade que muitas vezes não confia nos seus representantes políticos. Dessa maneira os cidadãos podem exigir o aprimoramento dos serviços públicos e vigiar o uso dos recursos públicos. Quando não há transparência os agentes públicos podem agir com impunidade botando seus interesses pessoais acima do bem-estar do povo.
Tendo em vista esses conceitos o objetivo do artigo como dito no mesmo é “analisar a contribuição do registro da depreciação na contabilidade governamental para a transparência das informações na gestão pública”. E a metodologia usada é a pesquisa bibliográfica e documental com analise qualitativa dos dados.
A ausência de depreciação nas contas do Governo Federal no exercício 2009 vai totalmente contra a transparência contábil, assim comprometendo a qualidade dessas informações. A ausência de depreciação causa uma superavaliação do ativo, e ocorreu por causa da defasagem dos valore de entrada. O tesouro nacional propôs começar os registros de depreciação em 2010, pelos ativos colocados em condição de uso a partir de janeiro do mesmo ano. Depois disso o gestor aplica a depreciação dos bens adquiridos nos outros exercícios com cronograma de implantação até 2013. A pesquisa do TCU mostrou que na União o valor de depreciação está muito abaixo do