CONTABILIDADE
Atualmente, a humanidade têm manifestado uma preocupação generalizada, provocada pela falta de valores éticos, resultante de um sistema econômico-financeiro, baseado na relação capital trabalho, onde a maximização do lucro é um dos principais fatores que conduzem aos mais diversos comportamentos antiéticos no ambiente profissional. Dentre estes destaca-se a concorrência que gera uma competição acirrada, em todos os setores: nos países, nas empresas, entre trabalhadores e profissionais.
O desenvolvimento tecnológico jamais imaginado, ultrapassa as previsões mais otimistas. A extraordinária evolução técnico-científica, o avanço econômico social, têm provocado na sociedade discussões relativas a conduta humana. Na concepção de LINTON (1959 : 110) a sociedade é todo grupo de pessoas que vivem e trabalham juntas durante um período de tempo suficientemente longo para se organizarem e para considerarem como formando uma unidade social, com limites bem definidos.
Neste contexto, verifica-se uma degradação de certos valores que de alguma forma direcionava a sociedade nos seus posicionamentos morais básicos. Conduzindo, assim, o indivíduo à adotar uma posição relativista em torno da vida. O posicionamento revela que os juízos de valores e as normas éticas são consideradas meramente uma questão de preferência individual, isto é, justificado porque cada indivíduo apresenta seu próprio conjunto de crenças e valores, com comportamentos e objetivos distintos, ocasionando desta forma conflitos nos relacionamentos no seio de cada sociedade .
No final do Século XX e início do século XXI o contabilista enfrenta um árduo desafio: distinguir os limites da honestidade e dignidade de seus atos. Deve saber identificar, com clareza, quais são os princípios morais que irão nortear a sua conduta, uma vez que, os princípios éticos aplicáveis a sua profissão representam a essência das intenções para viver a atuar na sociedade.
Daí a