Contabilidade
O custeio baseado em atividades, conforme já mencionado nas aulas, busca primordialmente reduzir as distorções provocadas pelo rateio dos custos diretos (relativos à mão de obra) e indiretos. No caso dos custos indiretos, a importância na aplicação do ABC ocorre em função do crescimento deles em comparação aos custos diretos. O aumento no uso de custos indiretos também proporciona uma maior diversidade de bens fabricados, o que exige, pela entidade, que se estabeleça melhor alocação daqueles custos indiretos. O que se observa é que os graus de arbitrariedade e subjetividade para alocação dos custos indiretos tolerados no passado, não representam mais uma realidade da prática contábil. Isso porque os graus adotados anteriormente tinham seus efeitos produzidos, e por que não considerá-los muitas vezes, distorcidos na atualidade. Qualquer distorção que se possa eventualmente reconhecer depende de dois fatores a proporção de custos indiretos à totalidade e a diversidade na gama de produtos oferecidos.
O sistema de custeio baseado em atividades tem sua aplicação limitada ao conceito de atividade adotada para cada departamento da empresa. Em linhas gerais, a sua aplicação carrega a finalidade funcional de custear os bens produzidos. Aqui destacamos o que a doutrina contábil classifica como primeira geração do ABC.O sistema do ABC não se restringe ao custeio de produtos, sendo considerado pelos profissionais da área contábil como uma importante ferramenta para a gestão desses custos.
Sem departamentalização
Como o critério de rateio por absorção sem departamentalização, propicia valores de custos diferentes e custos totais diferentes para cada produto, passa então a ser utilizado, quase que como obrigatoriamente, a departamentalização que propicia uma distribuição mais racional dos custos indiretos. Com a departamentalização, os custos indiretos são rateados entre os Departamentos de Produção, atuando assim