CONTABILIDADE
O artigo apresenta uma pesquisa feita com a finalidade de mostrar ao leitor a participação da calculadora no desenvolvimento, para conhecermos um pouco mais sobre a influência da mesma na sala de aula de matemática, quando são resolvidos problemas abertos. E tem como objetivo geral observar como as estratégias dos alunos se modificam quando eles passam a usar a calculadora na resolução de problemas matemáticos abertos. A pesquisa foi realizada no ano 2000, em uma escola da rede pública estadual de Pernambuco.
Como sabemos atualmente não faz sentido afirmar que as calculadoras devem ser evitadas na sala de aula de matemática porque os alunos não iriam mais raciocinar nem se interessar em aprender a tabuada. Muitos deles têm acesso a essas máquinas desde muito cedo.
Embora esse seja um assunto bastante comentado, segundo LOPES desde a década de 60 defendido por Malba Tahan, ainda hoje na escola pública discutimos se devemos ou não usá-la enquanto na escola particular onde aonde estudam as camadas da sociedade mais favorecidas economicamente, já são usados computadores há algum tempo. É possível perceber que não há interesse, por parte daqueles que dominam, em instrumentalizar as camadas da população menos favorecidas economicamente, com o conhecimento sobre como usar adequadamente os recursos tecnológicos. Para que o uso da calculadora na resolução de problemas matemáticos seja eficaz é preciso que o professor elabore problemas diferentes dos usuais, fechados, pois esses são colocados no processo de ensino-aprendizagem de uma forma que limita a criatividade porque tem certas características que podem gerar verdadeiras regras do contrato didático. Os problemas abertos se caracterizam por não terem vínculo com os últimos conteúdos estudados, evitando as regras de contrato didático já arraigadas. Por estarem em um domínio conceitual familiar, os