Contabilidade
O estudo da macroeconomia apoia-se no registro estatístico dos principais fluxos de produção e de renda. Este registro recebe o nome de Contabilidade Nacional, com normas e princípios, que seguem um padrão cada vez mais uniformizante no plano internacional. Os países desenvolvidos iniciaram a sistematização de tais registros a partir do impulso dado pelo teoria keynesiana, na metade do século XX, a partir da necessidade destes mesmos entes de quantificar a atividade econômica do modo mais rigoroso possível e traçar sua evolução ao longo do tempo.
Com o advento da crise de 1929 nos Estados Unidos, por exemplo, não havia dado confiável algum disponível tratando dos mercados, ou do emprego, ou abordando ainda o rendimento das famílias norte-americanas, ou outra importante variável econômica. Somente em 1941, o parlamento britânico irá convocar um grupo sobre o comando do mesmo John Maynard Keynes que será incumbido de elaborar uma série de quadros ilustrativos dos recursos produzidos e sua utilização enquanto consumo, despesas, doações e investimentos.
A primeira tentativa séria de uniformizar a base da contabilidade dos estados surgirá na publicação do “Sistema Simplificado de Contas Nacionais”, pela OCEE (Organização para a Cooperação Econômica Europeia), antecessora da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
A contabilidade nacional irá lidar com basicamente três variáveis, que podem ser definidas, ainda que de uma maneira bem simples assim:
- renda – remuneração dada às famílias pela venda de seus fatores de produção às empresas; os conceitos derivados da renda, como a renda pessoal disponível e a renda de investimento serão úteis, principalmente o segundo, na aferição do crescimento econômico do país em determinado período. Partindo do modelo mais simples do fluxo de renda, é possível observar as identidades entre poupança e investimento, agregando ao mesmo tempo novos agentes (governo, resto do mundo)