Contabilidade
PROBLEMAS: CRISE NA CONTABILIDADE DE CUSTO TRADICIONAL
1 - Introdução
A Teoria das Restrições Eliyahu M. Goldratt e Jeff Cox, foi introduzida em 1984 no livro "A Meta", onde expuseram uma teoria de gerenciamento sob o disfarce de uma novela a respeito de um gerente de fábrica. Esta fábrica estava com grandes problemas e em perigo iminente de ser fechada pela direção. A fábrica foi salva por deixar de lado práticas gerenciais tradicionais apreciadas, que estavam criando terríveis dificuldades.
O sistema tradicional de contabilidade de custos e relatórios de variação da empresa foi responsável por muitos dos problemas que a fábrica estava sofrendo. Em vez de concentrar os esforços sobre atividades que iriam aumentar os lucros, o sistema tradicional de contabilidade enfoca principalmente em esforços contraproducentes para reduzir os custos unitários de produção. Se melhoramentos reais tivessem sido feitos nas operações, o sistema de contabilidade gerencial quase invariavelmente teria enviado sinais inadequados na forma de variações de custo desfavoráveis.
2 - A crise na Contabilidade de Custos tradicionais
Com todas as mudanças acontecendo, podemos perguntar: o que ocorre na Contabilidade de Custos e na Contabilidade Gerencial? São válidas suas teorias? Até mesmo na década de oitenta, tal como indica Kaplan apud Prada (1995; p.93), a contabilidade gerencial surgida nos anos cinqüenta utilizava disciplinas como probabilidade, estatística, etc. para cumprir seus dois objetivos básicos: calcular o custo do produto e elaborar informação útil para a tomada de decisões de planejamento e controle.
A função de produção assumida nesses modelos tradicionais se fundamentava nos supostos de produção em massa de um produto maduro com características conhecidas, tecnologia estável e modelos de otimização passivos onde a estrutura de custos fixos e a incerteza se suponham variáveis exógenas ao modelo.
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