Contabilidade e gestao
Uma grandes preocupações a volta da politica para o crescimento económico em Moçambique, são as elevadas taxas de juros praticadas pelos Bancos comerciais, em quase todos sectores económicos queixa-se. Todos sectores da economia clamam pela redução spread praticado pelos Bancos Comerciais em Moçambique. O spread Bancário é diferença entre a taxa de juros cobrada aos tomadores de crédito e a taxa de juros paga aos depositantes (aforadores) pelos Bancos.
Recentemente o Governador do Banco de Mocambique, Ernesto Gove defende1 que as taxas de juros praticadas pelo Bancos comerciais são elevadíssimas e afirmou também que o Banco central esta trabalhar no sentido de reduzir as taxa paulatinamente. Acrescento que as actuais taxas estão acima das que são praticadas na região austral de Africa.
A formação da taxa de juro é um processo complexo, que na óptica de vários autores envolve muitos mercados interligados, captação de recursos externos ou domésticos, devedores públicos ou privados, opera coes de curto e longo prazos. Alem de uma diversidade de mercados, o processo de formação dos juros envolve diversos aspectos, como grau de austeridade da política monetária, condições legais para recuperação de créditos e o risco de moratória (Rocha te Al., 2002).
Em Moçambique são raras as publicações que abordam as motivações e os factores que estão por detrás das elevadas taxas de juros, existem relatórios do Banco central e de Bancos Comerciais, artigos de jornais mas não trata a questão em profundidade, principalmente a causas do elevado spread bancário em
Moçambique. A literatura a nivel internacional existem muitas teorias que tenta explicar as causas da variacao do spread Bancario, mas tem sido dado maior destaque as seguintes: Primeira teoria de Klein, baseado em “Modelos de Monopólio” e a segunda de Ho e Saunders onde o Banco é concebido como uma firma sujeito a incerteza.
O presente ensaio vai basear nas teorias acima descritas para